Poucas vezes me senti realmente conectada com a Terra. Com este sagrado corpo que habito, que me permite desfrutar do mundo dos sentidos. Por isso, poucas vezes pude me conectar com a abundância em mim.
O prazer de viver é condição básica para a felicidade e deveria ser natural seu fluxo no corpo - entre chakra básico e chakra sexual, e para cima - e, também, no desfrutar cotidiano da abundância que há. Tomar um banho quente em completa presença, sentir o gosto e o cheiro de quem amamos (os bebês e as paixões)... sentir a grama sob os pés, observar as andorinhas rodopiando pelo céu azul, ahhh tanta coisa...
Eu chamei a Madre, a mãe.
_ Mamããããe!!!
_ Mamita!!!
_ Estou aqui, esse pequeno ser, cujo corpo é teu também, é parte da matéria orgânica. Sujeita a mudança da Lua, sujeita ao tempo. Mãe, me ensina a ser essa mulher. Sei que o tempo aqui não é infinito mãe e quero me aventurar nesse mistério.
Ao mesmo tempo, chamei pelo Pai Divino. E disse:
_ Pai, sinto teu sopro divino. Sei que sou uma luz, uma parte da tua consciência. E que não sou apenas esse corpo. Me ensina a dançar aqui dentro dessa vida, tocando a sabedoria de ser um ser divino.
E desde então, sinto a dança... E o coração se abriu. E eu obtive uma linda ajuda... e um novelo de lã nas mãos que vão me levar nessa jornada. Integridade, abundância, amorosidade.
Gracias Mamita!!!
